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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Tarde em Itapoan

Tarde em Itapoan

Manhã de domingo, aquele sol entrando pela janela, primeiro pensamento: PRAIA! Yes! Escolho biquíni, ponho bronzeador (uma mistura louca, depois te passo a receita) e uma vasilha de petiscos dentro da bolsa e lá vou eu. Entro no buzú com um só pensamento: vou voltar de Itapoan toda queimada!

Já na ida aquele pagodão nervoso no fundo do transporte, e diga aí: “... é todo enfiado, todo enfiado...”. Que alegria! Que satisfação! Nesse clima de amizade, onde todos somos irmãos, chego à praia. Mar à vista! V’umbora.

Estendo minha canga na areia e é só alegria: compro minha latinha de Nova Schin, me lambuzo com meu óleo de beterraba, coloco minha lupa fechativa comprada ali na ótica “Foda com sua retina” que fica numa passarela entre o Iguatemi e a Rodoviária. Ai ai, o sol tá lascando em banda, que maravilha! Tô sentindo minha pele borbulhar, mas tá calor demais, lá vou eu dar um mergulho, e não é que quando eu entro n’água escuto o tsssss da minha pele no mar! Hum, o sol ta queimando mesmo! Massa!

Volto pra minha canga, pego minha farofa de calabresa e minha cervejinha e faço crescer a minha protuberância abdominal. Ah! Mas hoje é domingo, dia de sol e cerveja, tenho que cumprir as tradições. E o tempo vai passando, 13h, 14h , 15h, 16h, agora sim!

Ponto de ônibus de volta pra casa, lá vem o infeliz socado, com gente saindo pelo ladrão. Agora a situação é mais complicada, estamos sujos de areia, com uma mistura de bronzeador, suor e água do mar... êta verão retado! Todo mundo roçando em todo mundo e meus ouvidos curtindo os batuques lá do fundão: “...tudo, tudo, tudo até o talo...”.

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